Na antessala de um dos julgamentos mais importantes para os povos originários do Brasil acreditamos na coerência e na coesão político-jurídica do STF, entendendo que não abandonaria os povos indígenas em momento tão crítico da política indigenista em âmbito nacional.
A fervura está mesmo no ponto alto, justifica a grita, mas recepcionar de braços abertos os arrependidos e colaboracionistas exige um pouco de malícia por parte dos verdadeiros democratas.
E alguém ainda acredita em impeachment? Com 229 deputados a favor do voto impresso, será que o recado não está claro?
A resposta do TSE salvou o dia. Citando a célebre frase de Joseph Goebbels sobre uma mentira contada mil vezes, o Presidente do TSE resgata a lição da história de que esse tipo de mal não se combate com covardia.
É imperativo que a Procuradoria-Geral da República e a Corregedoria-Geral do MPF se manifestem sobre este escandaloso caso envolvendo o Pegasus. Ao mesmo tempo, é condição democrática e de futuro que a sociedade brasileira conheça o modus operandi da Lava Jato, seus excessos e abusos.
Se, por um lado, não existe Estado forte sem Forças Armadas confiáveis e conscientes de seu papel, o que temos visto nos últimos tempos é o irrefreável derretimento da imagem da corporação militar cada vez mais identificada com um partido militar, caracterizado por escândalo de corrupção.
Somente em 2021 o STF decidiu anular os escandalosos processos contra Lula e também reconhecer a parcialidade e a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, mas a existência do lawfare. Agora chega a vez de Cuba. E mesmo sendo uma realidade completamente diferente, aparece claramente a estratégia de desestabilização.
No mundo da máfia o primado é o silêncio. Ao tempo em que o silêncio é atributo associado à humildade e à solidariedade na preservação do espírito de corpo, a ...
Qualquer julgamento do Plenário do STF que não permita a retomada da cidadania formal do ex-presidente Lula em sua plena elegibilidade e da sua humanização no plano jurídico, com o reconhecimento da parcialidade do então juiz Sérgio Moro, e do caráter injusto do seu julgamento, será um golpe contra a Constituição e contra a democracia.
Telefone – (21) 99918-9433
contato@pronerstrozake.adv.br
Av. Nilo Peçanha, 50, Sala 1210, Centro, Rio de Janeiro – RJ | CEP 20020-100
© 2024 – Proner & Strozake Advocacia
Carol Proner Escritório. Carol Proner